IX-Música.

Olhos cálidos, frio de inverno.

Minhas mãos gelam

No ar que passa,

O brilho não é outro mais,

A vitória não é outra mais,

Sentar-me-ei sobre a relva serenada,

Lembrando-me da tristeza passada,

Procurando o perdido,

Encontrando o nada.

Há um som novo dentro de mim,

Nada sei se é bom, ou se é ruim.

A música começa a tocar,

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Pouco eu ouço, só sei chorar,

Mas se atenção não pode evitar,

Devagarzinho comecei a sonhar.

Olhei para a relva, o barulho do mar,

Que um dia meu amor, oh, há de voltar;

Mas não queria ser

Nem perecer,

Ao longe ficar. Como retornar?

Olho para o mar, há de responder?

Suas palavras brancas

influem nos meus sentimentos,

E faz com que o rubor dos momentos

Revoltem a passar.

Devagarzinho comecei a sonhar.

O andamento acelerou, a música continuou.

Meus olhos faiscaram para o lar,

Tão quão frio era de estar,

Ainda sim podia ouvir,

As doces notas a surgir,

E o frio as consumir.

(...)

De nada me serve olhar

As ondas quebradas do mar.

Junto de ti queria estar,

Bela música a tocar

E o frio do inverno despistar.

E enquanto o mar me responde

Com sua ignorância e razão,

Eu vejo aumentar as chances

De destruir meu coração.

E a musica não pára,

Não se esconde, continua.

Até que o mar se revolta,

As ondas sobem ao largo frio ar,

E inunda a harmonia

Até minha alma se afogar.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.