The Howling

Único.


-Kiba... – sussurrei, usando as forças que me restavam. O lobo branco estava deitado perto de mim, ferido, mas ainda consciente. Darcia acabara de explodir graças ao meu veneno e também ao esforço de todos os lobos.

Nossos amigos estavam mortos agora.

The sun is rising (O sol está nascendo)

The screams have gone (Os gritos se foram)

Too many have fallen (Muitos caíram)

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Few still stand tall (Poucos ainda ficam de pé)

Is this the ending of what we've begun? (Será esse o final do que começamos?)

Will we remember what we've done wrong?(Será que lembraremos o que fizemos de errado?)

Era verdade. Darcia estava morto, mas eu ainda sentia a dor, a dor de suas mordidas, quando, há pouquíssimo tempo atrás, ele praticamente me arrastara para que eu abrisse o Paraíso para ele.

Porém, eu não poderia, nem se quisesse. Pois Darcia era humano, mesmo que em sua última aparição tivesse se transformado em lobo; e não era o Escolhido.

-Cheza... – Kiba respondeu ao meu sussurro, e por um momento pareceu melhor quando ficou em sua forma humana, ainda sangrando, as roupas rasgadas. – Cheza. – ele repetiu, pronunciando meu nome com carinho, parecendo feliz quando me segurou em seus braços.

Nos abraçamos e ficamos olhando um nos olhos do outro por um longo momento.

Encostei a cabeça em seu ombro e senti as lágrimas chegando aos meus olhos, e deixei que fluíssem. Ele limpou minhas lágrimas e quando olhei novamente para seu rosto, parecia... eu não diria feliz, mas esperançoso. Como se sentisse que alguma coisa boa iria acontecer.

-Tudo vai ficar bem – ele continuou – eu vou te proteger. Não precisamos temer mais nada, não há contra o que lutar.

-Sim – concordei, balançando a cabeça. – E agora percebo... você é o Escolhido para abrir o Paraíso, Kiba.

Ele assentiu. Ficamos abraçados por mais um momento, até que ele disse:

-Eu... acho que te amo, Cheza.

-Kiba... – respondi, sorrindo – nós temos uma ligação profunda. Acho que você tem razão. Talvez seja amor o que sentimos.

O amor de uma flor por um lobo, pensei. E concluí que era bom.

Ele afagou meu rosto. Continuei sorrindo, apesar da dor.

-Todos... vamos encontra-los no Paraíso, não é? – ele questionou, olhando para cima, como se pudesse ver nossos amigos que se foram.

-Claro – falei. – Todos nós o merecemos.

Era isso, então. Eu estava pronta.

Quando Kiba percebeu que era a hora, ele me ajudou a levantar.

Sim, eu ia abrir o Paraíso. Só nós dois poderíamos faze-lo.

E aquele, sim, seria o que esperávamos.

Um novo começo.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.