Voldemorts Daughter

Capítulo 8 - O Chapéu Seletor


Capítulo 8 - O Chapéu Seletor

Entrei na sala e fiquei ali, parada em frente ao Chapéu o encarando. Snape entrou logo atrás de mim e parou ao lado dos outros três diretores das casas.

Minerva se adiantou e pegou o Chapeú Seletor pela ponta o erguendo.

- Sente-se Katherine. - ela falou para mim indicando o banquinho de três pernas.

Me sentei em silêncio muito, mas muito nervosa mesmo. Minerva colocou o chapéu em minha cabeça, e ele escorregou até tampar meus olhos não deixando eu ver mais nada.

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- Ora, ora, ora... Uma Riddle. Faz muito tempo desde que o último Riddle esteve aqui. Vamos ver o que temos nessa sua cabeça. Você é muito inteligente. Corajosa. Tem vontade de se mostrar... Você tem o jeito de uma grifinória. Mas seu coração é de uma sonserina.

Onde te colocar...? Ora, ora. Por isso o jeito de grifinória. É uma descendente de Godric Gryffindor. Gryffindor e Slytherin. Você tem o mesmo gênio e o mesmo espírito que os dois tinham. Onde colocá-la? Parecida demais com o seu pai, que fez coisas horríveis. Mas sinceramente, não acho que alguém com essa bondade no coração faria o mesmo que o primeiro Riddle fez. Onde devo colocá-la? - ele ficou monologando em minha cabeça.

- Chapéu, onde ela ficará? - Dumbledore perguntou interrompendo o monólogo.

- Complicado... Muito complicado selecionar essa garota. Ela é a combinação exata do que Godric Gryffindor e Salazar Slytherin foram um dia. Tem um desprezo incrível pelas regras, assim como o pai. Mas uma coragem incrível. Vontade de se mostrar. Difícil de escolher entre a Grifinória e a Sonserina... - ele falou para os outros professores.

- Então não é mais fácil mantê-la nas duas casas? - Snape perguntou.

- NÃO!!! - o Chapéu respondeu furioso. - Por mil anos eu seleciono os alunos entre quatro casas. Não será hoje e eu não vou conseguir selecionar essa garota.

- Mas você mesmo disse que está difícil de me selecionar. Disse que eu tenho o mesmo gênio e o mesmo espírito que Slytherin e Gryffindor tinham. - eu falei interrompendo a discussão que o Chapéu e os professores tinham.

- Menina, você é só complicada. Não impossível. Seu coração é de uma sonserina, mas sua mente é de uma grifinória. Por isso é complicada. - o Chapéu falou me calando.

- Então aonde ela deve ficar? - Minerva que perguntou dessa vez.

- Você possui alguma preferência menina? - o Chapéu perguntou em minha mente.

- Entre a Grifinória e a Sonserina? Não. - eu respondi.

- E então Chapéu? - Minerva, Snape e Dumbledore perguntaram impacientes.

- Me dêem mais um minuto. - ele respondeu. - Você possui uma preferência sim. Quer agradar aqueles que a criaram, e seu pai também. Você quer ser uma sonserina. Mas o amor que você nutre pela mãe que nunca conheceu pede para você seguir os passos de Luna Liwener, sua mãe. - ele falou em minha mente.

- Então esse é o nome dela. Luna Liwener. - eu pensei. - Qual é a minha casa então?

- Acho melhor você seguir os passos de seu pai. Mas não se torne como ele. Deixe que o amor de sua mãe te guie. - ele disse para mim antes de gritar. - SONSERINA! - para os outros na sala escutar.

Minerva então tirou o Chapéu de minha cabeça e eu pude ver o olhar de espanto que todos os professores tinham em seus rostos. Snape foi o primeiro a se recuperar do espanto.

- Bem-vinda a Sonserina, Katherine. - ele falou.

- Obrigada. - eu respondi, mas ainda estava em choque. Tinha descoberto o nome de minha mãe. Agora eu poderia procurá-la ou tentar descobrir o que houve com ela.

O silêncio que ainda pairava sobre a sala foi quebrado quando uma coruja começou a bicar a janela. Era uma coruja conhecida, Grace. A coruja dos Malfoy.

Dumbledore foi até a janela e pegou a carta que ela trazia. Logo após terminar de ler ele me falou:

- Katherine acho que você irá almoçar em Hogwarts. - ele falou.

- Tudo bem. Não me importo. - eu respondi.

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Poucos minutos depois só estávamos eu, Dumbledore, Minerva e Snape na sala.

- Katherine, você precisa saber que, em hipótese alguma você deve contar para ninguém em que casa de Hogwarts você vai ficar. Não com tanta certeza. - Dumbledore me alertou.

- Nem mesmo aos Malfoy. - Snape falou.

- Tudo bem. Acho que eu consigo fingir. - falei.

- Ótimo. Agora Katherine. Assim como a sua primeira refeição aqui em Hogwarts, você irá comer em uma sala. Acompanhe o professor Snape. Ele que irá fazer companhia para você. - Minerva falou.

- Claro. Obrigada professor Dumbledore. Obrigada professora McGonagall. - eu falei já na porta da sala.

Severo me levou até as masmorras, em uma sala perto da sua. Durante todo o caminho, eu estava pensativa e quieta.Estive refletindo sobre as palavras do Chapéu Seletor sobre mim e sobre minha mãe. Onde ela estaria?

- Algum problema Katherine? - Snape me perguntou depois que eu entrei na sala e estava acomodada no sofá que tinha ali.

- O que você sabe sobre Luna Liwener? - eu perguntei.

- Eu sei que ela foi aluna dessa escola no mesmo tempo que seu pai. Ela foi monitora-chefe junto com ele também. - ele me falou sem entender a pergunta.

- Ela foi de que casa? - eu perguntei.

- Grifinória. Por que isso lhe interessa?

- Porque ela é ou era minha mãe. Katherine Liwener Riddle. Esse é o meu nome completo. Eu nunca pensei no Liwener como um sobrenome, mas hoje, o Chapéu falou sobre ela. Luna Liwener, minha mãe. - eu falei. - O que aconteceu com ela depois de Hogwarts? Você sabe?

- Ela trabalhou no Ministério. Depois eu não sei.

- Você sabe de alguma coisa sim. Ela morreu? - eu perguntei.

- Eu não sei Katherine. Você precisa pesquisar. Se ela é sua mãe... Quem sabe ela não esteja viva, mas não deixou nenhum rastro? - ele perguntou na chance de fazer eu esquecer o assunto por hora.

- Eu vou pesquisar. Quero saber o que aconteceu com ela. E se ela ainda está viva. - eu falei certa disso.

Depois da conversa que eu tive com Snape sobre minha mãe, eu almocei ali. Algumas horas depois os Malfoy chegaram para me levar de volta à Mansão Malfoy.