Voldemorts Daughter

Capítulo 62 - Mudanças


Capítulo 62 - Mudanças

POV Katherine

Eu sabia que a partir de agora as coisas mudariam, sempre soube que isso aconteceria algum dia, mas eu sinceramente esperava que esse dia demorasse um pouco mais.

Assim que voltei para o Salão Comunal da Sonserina no dia seguinte depois do café da manhã, ignorei os olhares sobre mim e fui direto para o dormitório. Talvez esse tenha sido o meu primeiro erro.

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Assim que eu abri a porta, a primeira coisa que eu vi foi Alexia vindo para cima de mim junto com as outras garotas. Depois minha visão foi impedida pelos cabelos de Alexia, Melanie e Bianca.

- Riddle!

- Katherine, onde você esteve?

- O que está acontecendo?

As três falavam ao mesmo tempo e gritavam em meus ouvidos enquanto me esmagavam em um abraço.

- Meninas, estão sufocando ela. - Lexi falou me salvando.

- Onde você esteve? - Bianca voltou a repetir a pergunta depois de me soltar e fechar a porta do dormitório.

- Nós achamos que você tinha sido levada do castelo depois dos acontecimentos de ontem. - Júlia falou torcendo as mãos no colo.

- Por que acharam isso? - perguntei sem compreender.

- Ouvimos Fudge falando que a culpada de tudo era você e mais outras coisas... - a voz de Melanie morreu aos poucos e ela deu de ombros por fim.

- E então, por onde esteve?

- Estive na enfermaria. - respondi.

- O que exatamente está acontecendo? - Rachel parecia ser a mais controlada naquele momento.

- Posso me sentar primeiro antes de falar? - elas assentiram e deixaram que eu fosse para minha cama. Asha estava esticada sobre meu travesseiro e veio até mim, se enrolando em meu colo.

- O Harry disse que seu pai retornou quando ele saiu do labirinto, e depois você e ele simplesmente desapareceram. Nós ficamos preocupadas. - disse Melanie.

- Katherine... - Alexia me olhava com os olhos suplicantes.

- Ele voltou. - foram essas duas palavras que fizeram com que Alexia se desesperasse.

- Ah, Merlin! - ela afundou o rosto nas mãos. - Katherine, o que vai acontecer agora?

- Vocês podem explicar sobre o que estão falando? - Júlia perguntou impaciente.

- Meu pai retornou. Eu passei a noite, ou parte dela, na enfermaria e Fudge simplesmente perdeu a razão. - eu respondi as primeiras perguntas delas.

- O que vai acontecer agora, Kate? - Lexi perguntou de olhos arregalados. Não sabia se era de surpresa ou de medo, talvez fosse ambos.

- Não sei. - fui sincera.

- E o que você vai fazer? - Rachel falou lentamente como se sua boca estivesse seca demais para falar qualquer coisa.

- Não sei. - fui sincera novamente. Eu ainda não tivera tempo para organizar meus pensamentos, mas eu sabia que assim que fizesse isso, encontraria a resposta. - Eu preciso pensar.

- Katherine, o que vai acontecer com os meus pais? - Alexia perguntou erguendo a cabeça.

- Se eles ainda forem leais ao meu pai, eles ficarão bem. Caso contrário... Acho melhor vocês sumirem. - ela engoliu em seco ao assentir e seus olhos expressavam puro medo.

- O que nós podemos fazer? - Lexi perguntou timidamente.

- Nada. - eu respondi. - Se vocês não quiserem se envolver com um mundo de trevas, não façam nada e não me mandem cartas durante esse verão.

- Mas, Katherine... - Bianca começou.

- Bianca, eu estou falando sério. Vocês não vão querer se envolver com meu pai, ele não é do tipo de pessoa com quem vocês estão acostumadas. - falei secamente. - A melhor coisa que vocês poderiam fazer, seria se afastar de mim.

As seis negaram firmemente com a cabeça.

- Não vamos nos afastar de você, Katherine. - Melanie falou com firmeza e as outras apenas assentiram, concordando.

- Mas...

- Mas nada. Nós estamos juntas há cinco anos e aceitamos você e seus problemas. Somos amigas, Katherine. - Júlia falou com cara feia para mim.

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- Estamos dispostas a enfrentar seu pai para continuarmos com a nossa amizade. - Alexia falou com um sorriso fraco.

- Vocês já tinham discutido sobre isso. - eu constatei ao vê-las trocando olhares cúmplices. - Obrigada. - disse por fim.

- Elas não abandonarão você nunca, senhora. - Asha sibilou em meu colo.

- Eu sei. - disse em resposta ao mesmo tempo que um sorriso se abria em meu rosto.

- Você deve estar querendo descansar. - Melanie falou.

- Me chamem para o jantar. - pedi me ajoelhando na cama e fechando as cortinas.

Me deitei na cama e fechei os olhos deixando que minha mente se organizasse aos poucos. Os acontecimentos da última noite eram tão extensos e tão complicados que pareciam ter acontecido com o decorrer de uma semana, não de apenas uma noite.

A manhã com Harry, a terceira e última prova do Tribruxo, as coisas que Valentine me mostrara, a morte de Cedrico e as coisas que aconteceram depois, a discussão de Dumbledore e Fudge, a ignorância do mesmo, a Marca Negra no braço de Severo, Bartolomeu Crouch sendo desmascarado e o retorno da Ordem da Fênix. E o principal e mais cansativo: o retorno de meu pai, o retorno de Lord Voldemort.

- As coisas mudarão muito, querida. - a voz de Salazar ecoou em minha mente.

- Eu estou preparada para isso. Pelo menos venho me preparando para isso desde que entrei em Hogwarts. - respondi.

- Espero que você esteja certa, meu bem. - Rowena falou antes que os quatro se retirassem de minha mente, me deixando sozinha com meus pensamentos.

- Eu também espero. - pensei por fim.

***

Duas semanas já tinham se passado desde que tudo acontecera. Eu não tinha aparecido muito na frente do resto da escola já que depois do retorno de meu pai, os pensamentos dos outros alunos estavam se misturando com mais facilidade aos meus tirando minha concentração.

No décimo quinto dia, eu me deitei na cama de meu dormitório e fechei os olhos relaxando e deixando minha mente vagar.

- Katherine? - uma voz me despertou. - Katherine? - bateram na porta.

Me sentei rapidamente e olhei para a janela, estava escuro do lado de fora. Passei as mãos rapidamente pelo rosto para espantar a sonolência.

- Kate? - a porta se abriu e Harry colocou a cabeça para dentro do quarto. - Katherine! - ele exclamou escancarando a porta e vindo na minha direção.

- Oi. - falei simplesmente.

- Como você está? Por onde você esteve durante todos esses dias? - ele perguntou se sentando na cama, ao meu lado.

- Eu estou bem, só não estava em condições de encarar os outros alunos. - respondi com um sorriso. - A verdadeira pergunta é: como vocêestá?

- Eu estou... bem. - ele respondeu depois de hesitar um pouco. - Por onde você esteve? Eu vim todos os dias até aqui atrás de você, mas não consegui encontrá-la em nenhuma das vezes.

- Eu estive no antigo quarto de Slytherin. - respondi dando de ombros. - E tem certeza de que está bem?

- Tenho, Katherine. - ele riu divertido. - Por que toda essa preocupação?

- Harry, você passou por coisas que ninguém nunca passou. Presenciou o retorno de uma pessoa que tinha sido dado por morta, escapou da morte por pouco pela... quinta vez? - falei depois de uma conta rápida nos dedos. - E você viu um amigo ser morto na sua frente. - eu completei depois de observar sua reação.

- Eu estou bem, Kate. - ele falou com um sorriso amargo. - Você também passou por muitas coisas que ninguém nunca passou.

- Mas eu estou acostumada com isso desde pequena. Não é a mesma coisa.

- Seu pai retornou "dos mortos" depois de quase quinze anos desaparecido, você não acha que isso é um bom motivo para... não ficar bem?

- Minha mãe foi dada como morta depois de dez anos desaparecida. Quem diria que ela ainda estava viva sob o controle de um feitiço de meu pai? Ainda por cima vivendo em Hogsmeade com outro nome? - eu retruquei fazendo com que ele se calasse.

- É, você não tem uma vida normal. - ele fez uma careta fazendo com que eu risse de verdade pela primeira vez em dias. - O que você vai fazer agora? - perguntou.

- Tenho um encontro com meu pai assim que eu descer do Expresso de Hogwarts em King's Cross, mas depois disso eu não faço ideia do que vai acontecer.

- Existe alguma chance de nos encontrarmos durante as férias?

- Talvez. - eu fui sincera ao responder.

- Só não arrume problemas com ele.

- Pode ter certeza que não arrumarei. - eu realmente não arrumaria nenhum problema com meu pai. - Agora, eu não sei dizer sobre você. Você é um verdadeiro imã para problemas e encrencas, sr. Potter.

- Eu não vou atrás dos problemas, Kate.

- É claro que não. - revirei os olhos. - Apenas tome cuidado, Harry. Meu pai não está nenhum pouco satisfeito com os acontecimentos recentes.

- Ele não ter conseguido me matar?

- Exatamente. E ele não vai parar enquanto não conseguir o que quer. - avisei.

- Tomarei cuidado.

- É bom que tome mesmo, sr. Potter. Você acabou de sobreviver ao Torneio Tribruxo e escapou das mãos de meu pai. E você deveria voltar para o Salão Comunal da Grifinória, já passou muito da hora dos alunos estarem na cama. - falei voltando a tomar meu lugar como monitora.

- Vou voltar. Boa noite, Katherine. - e ele deu um beijo em minha bochecha antes de sair do quarto.

***

Era o último dia em Hogwarts. Amanhã pela manhã nós deixaríamos o castelo e meu quinto ano teria acabado. Os alunos de Beauxbatons e Durmstrang deixariam o castelo hoje ao pôr-do-sol.

- Voi bom conhecê-la, Katherrine. - Fleur Delacour falou ao me abraçar, se despedindo. - Obrrigada porr salvarr minha irrmãzinha. - ela agradeceu por fim.

- Não foi nada. - sorri para ela.

- Obrrigada. Esperro que possamos nos encontrrar novamente.

- J'ai aussi.

Ela sorriu antes de sair com as amigas.

Ficamos no pátio de entrada até que o navio de Durmstrang e a carruagem gigante de Beauxbatons sumissem no horizonte. Assim que perdemos ambos de vista, voltamos para dentro do castelo.

Meu pai não tinha entrado em contato nenhuma vez desde o retorno dele, mas eu podia senti-lo vivo em minha mente como se ele estivesse perto, perto demais.

***

No dia seguinte, eu fiz meu serviço como monitora nos corredores do Expresso de Hogwarts e depois fui para um compartimento vazio no último vagão, eu não precisava de ninguém perguntando o que eu achava sobre os acontecimentos das últimas semanas, e muito menos de alguém me perguntando o que eu faria durante as férias.

- O que faremos agora, milady? - Asha perguntou enrolada em meu colo.

- Iremos até meu pai, seja lá onde ele estiver. - respondi. - E pensaremos nos próximos passos só depois. - acrescentei.

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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

- Estarei ao seu lado sempre, senhora. - ela falou se enrolando em meu braço, me reconfortando.

- Obrigada, querida. - acariciei sua cabeça. - Sei que posso confiar sempre em você.

Ela sibilou concordando e fomos até King's Cross em silêncio.

***

- Katherine! - Lucius exclamou assim que eu desci do trem com meu malão.

- Olá, Lucius. Narcisa. - cumprimentei os dois com um leve aceno de cabeça.

- Ciça levará suas coisas e Draco para casa, você deve vir comigo. - ele falou segurando levemente meu braço.

- Tudo bem. - coloquei a mão no bolso onde Asha estava enrolada e deixei que ela se enrolasse com força em minha mão. - Vamos.

Lucius concordou e me puxou para o lado mais distante e mais discreto da plataforma. Segurei seu braço direito para que ele me guiasse durante a aparatação e senti o conhecido desconforto ao aparatarmos.

Nós desaparatamos em um lugar que à primeira vista era desconhecido para mim. Estávamos nos arredores de Little Hangleton mas a antiga mansão Riddle não estava à vista.

- Por aqui, querida. - Lucius falou puxando meu braço e indicando o caminho. - O Lorde das Trevas está a sua espera. - ele falou ao mesmo tempo que seu corpo começava a ficar tenso.

Eu não falei nada. Asha se enrolou com mais força em minha mão conforme nos aproximávamos da mansão, e Lucius foi ficando cada vez mais nervoso.

Ele abriu a porta da mansão para mim e eu não esperava encontrar Rabicho ao lado da porta. Inconscientemente, eu olhei para sua mão direita e me surpreendi ao ver uma mão prateada no lugar de sua mão que fora cortada durante o ritual. Meu pai devia ter dado essa nova para ele em "agradecimento".

- Milady. - ele fez uma reverência exagerada para mim.

- Olá novamente, Rabicho. - falei enquanto Lucius o olhava com nojo. - Nagini. - olhei para a cobra que estava próxima a escada.

- Senhorita. - ela sibilou para mim e balançou a cabeça para mim em um pedido para que eu a seguisse.

- Katherine! - me virei para a voz conhecida e fui surpreendida com um abraço apertado. - Que bom que chegou, querida.

- Oi Luna. - falei quando ela me soltou. - Quando chegou? - perguntei voltando a andar com ela ao meu lado até onde meu pai estava.

- Domingo. - respondeu ela, seu rosto assumiu um ar sombrio ao responder isso. - Seu pai está ansioso para vê-la. - e seu sorriso estava de volta.

Algo tinha acontecido e ela não queria me contar, mas eu arrancaria isso dela mais tarde.

- O Lorde das Trevas a espera aí dentro, milady. - Nagini sibilou para mim em reverência e depois sibilou ameaçadoramente para Luna.

- Eu vou ficar aqui. - ela falou sorrindo fracamente para mim.

Abri a porta.

Meu pai estava sentado em uma poltrona no meio da sala, de costas para mim, ao seu redor havia vários objetos quebrados. Estanquei na entrada enquanto Nagini rastejava até a poltrona, nesse meio tempo Asha subiu por meu braço e se enrolou em meu pescoço.

- Pai. - o chamei dando um passo para frente e fechando a porta atrás de mim para que ninguém pudesse escutar nossa conversa.

- Katherine. - ele se levantou da poltrona e se virou para mim. Nagini estava parcialmente sobre seu ombro, já que ela era comprida e grossa demais. - É bom vê-la, querida. - sua voz estava carregada de emoções: orgulho, satisfação, alegria e algo que eu não sabia dizer. Mas suas feições ofídicas não transmitiam nada.

- Posso dizer o mesmo. - sorri para ele, um sorriso contido. - Como é a sensação de ter um corpo próprio novamente?

- Complicado de descrever. - ele abriu um sorriso satisfeito.

- Fico feliz em vê-lo satisfeito. - ele inclinou a cabeça agradecendo. - O que posso fazer pelo senhor?

- Me diga como estão as coisas no mundo bruxo. Severo relatou a maior parte das coisas e algumas informações que Lucius Malfoy trouxe para mim foram satisfatórias, mas quero saber as coisas por você, minha querida. - ele pediu se sentando e fazendo com que uma poltrona confortável aparecesse para mim.

E durante as duas horas seguintes eu relatei os acontecimentos mais recentes, logo depois falei sobre meus cinco anos em Hogwarts e por último e mais importante, sobre Harry Potter.

- É um ótimo plano o seu. - ele abriu um sorriso maldoso. - Eu não conseguiria pensar em algo melhor. Continue a se aproximar cada vez mais do Potter e cumpra sua promessa: torne-se sua namorada. - seu sorriso se alargou mais ainda. - Quando a hora de matá-lo chegar, será muito fácil para nós. - sua risada gelaria o sangue de qualquer um.

- Esperava que isso o agradasse. - minha boca de curvou em um sorriso maldoso que espelhava o seu, ao mesmo tempo que meus olhos vacilavam entre o azul e o vermelho.

- Mente brilhante a sua. - ele se levantou. - E seus N.O.M's? - fui pega de surpresa. Essa era uma pergunta que era feita normalmente, em famílias bruxas normais.

- Acredito que minhas notas estarão acima de todos. - novamente, o sorriso satisfeito tomou conta de seu rosto. - Severo me disse sobre os seus planos.

- Sobre me tornar uma auror? - perguntei.

- Sim. Me surpreende que você tenha pensado até esse ponto, você é a pessoa mais confiável que possuo. Mas acredito ter o mundo bruxo e o Ministério da Magia nas mãos na altura em que você se formar.

Você é a pessoa mais confiável que eu possuo.

Um nó se formou em minha garganta. Eu sou a pessoa menos confiável ao seu redor.

Em algum lugar dentro de mim, existia uma parte que queria agradá-lo, fazê-lo se orgulhar de mim, satisfazê-lo. Já outra parte, desejava fazer o que é certo, força-lo a mudar.

- Assim eu espero. - respondi por fim.

- Você deve estar cansada. Deve voltar para casa com Luna.

- Casa? Com Luna? - perguntei confusa. Estava perdendo alguma coisa ali.

- Volte para a casa de Lucius e continue agindo como se nada tivesse mudado. Luna está lá e ficará com você. - ele explicou.

- Mas Lucius possui "amigos" que trabalham no Ministério e vão até a mansão às vezes. Se eles verem Luna, poderia nos trazer problemas indesejáveis. - eu argumentei.

- Ela viveu por quase quinze anos em Hogsmeade e muitas pessoas encontravam com ela mas nunca descobriram que ela era Luna Liwener. Ela continuará a usar o nome Anita Chase até que eu tenha o mundo bruxo completamente sob meu poder.

- Tudo bem. - respondi dando de ombros.

- Mais alguma pergunta, querida?

- Eu não deveria receber a Marca Negra?

- Ah, não. - ele riu, uma risada gelada. - Nós temos uma forma muito mais interessante e confiável de nos comunicarmos. Não acha? - ele finalizou dentro de minha mente.

- Com certeza. - concordei. - Qual é o seu plano a partir de agora?

- Estou com vários planos em mente, meu bem. Mas o mais importante agora é desacreditar Dumbledore, e Cornélio Fudge vai nos ajudar muito com isso. - ele ficou pensativo. - Agora vá. Não volte aqui até que eu a chame. - ele alertou.

- Tudo bem. - assenti. - É bom vê-lo, pai. - falei me levantando e indo para a porta.

- Temos um grande futuro pela frente, querida.

Não respondi. Apenas abri a porta e saí do aposento.

As coisas mudarão muito, querida.

A lembrança de Salazar Slytherin falando isso para mim há algumas semanas fez com que um sorriso surgisse em meu rosto.

Sim, Salazar. Você tem toda a razão.