Dedicado à Letícia Silveira. Por ter sido a primeira a acreditar mim.

A noite era, certamente, a pior hora para os dois.

Enquanto tentavam dormir, encolhidos nos lençóis bagunçados demais, a sensação de que um soldado sanguinário, com aquele maldito símbolo marcado em seu pulso, irromperia pela porta a qualquer momento não os abandonava.

Medo. Esse era o sentimento que predominava. Medo não só da perseguição estúpida, mas também da separação.

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Ora, mas o que é que eles fizeram de tão errado? Deviam pedir perdão por terem amado? Mereciam a morte por isso?

A razão não importava, de qualquer forma. O que importava era que eles tinham suas horas contadas. E eles sabiam disso.

Oh, mas aonde estão meus bons modos?

Não se deve começar uma história pelo fim. Até porque a beleza do vou contar-lhes está no início de tudo.

No começo, eles tavam alheios à destruição. No começo, nada daquilo era revelante. No começo, eles achavam que o amor superaria.

Talvez, eu possa afirma-lhes: esta história não é um conto de fadas.

Está pronto para ouvi-la?