Milagres do Amor

15 - Cuidados.


Sempre que houver alternativas, tenha cuidado. Não opte pelo conveniente, pelo confortável, pelo respeitável, pelo socialmente aceitável, pelo honroso. Opte por aquilo que faz o seu coração vibrar. Opte pelo que gostaria de fazer, apesar de todas as conseqüências.

(Autor Desconhecido)

Edward acorda com o movimento de Bella que está inquieta na cama, Acha estranho, afinal as vezes que dormiu com ela, parecia um anjo de tão quieta que ficava.

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Ele a abraça mais e sente que ela está quente demais. Coloca as costas de sua mão na testa dela, realmente ela estava fervendo. Ele se lembra da chuva que ela tomou a febre é apenas a conseqüência.

Ele se esquiva de seu abraço e desce, procura por Ruth em seu quarto, mas o encontra vazio e lembra que sua folga é amanhã.

-Merda eu não sei cuidar de uma doente. Nem de mim mesmo eu cuido direito. -resmunga.

Vai em direção a cozinha onde sabe que no armário fica uma caixa de remédios. Procura um termômetro, mas não acha.

-A mais essa agora. Não tem essa merda aqui.

Ele vai para a sala e procura na lista telefônica o numero de uma farmácia. Pede um termômetro e um antitérmico. Que logo chega.

Com as coisas em mãos ele sobe e encontra Bella encolhida no lençol. Pega uma coberta e coloca encima dela. Abre o termômetro eletrônico e coloca em seu pulso.

Espera alguns minutos e ele apita, marcando trinta e sete e meio. Fica na dúvida se dá ou não o remédio.

E depois de tantos anos decide ligar para o melhor medico que já conheceu na vida, seu pai.

Edward pega seu celular, e disca o número, depois de três toques,quando já estava desistindo e iria chamar um médico para ir até sua casa,ele atende.

-Alô- uma voz grave e grossa, como a sua, porém grogue pelo sono atende.

Essa voz, tão conhecida, que tantas vezes lhe deu conselhos, esporros e tanto carinho. Voz da qual ele percebe que sentiu falta.

-Ham... Pai sou eu, Edward- hesita mais acaba falando.

-Oh, filho- grita no telefone, acordando Esme- Aconteceu alguma coisa?-pergunta alarmado.

-Não pai. Foi mal por estar ligando essa hora, mas eu preciso que você me explique algumas coisas.

-Sim claro... Calma amor-fala com Edward e Esme ao mesmo tempo, que está louca para falar com o filho. -Edward sua mãe está quase arrancando o telefone da minha mão, ela quer falar com você- Edward ri.

-Eddi... -ele escuta uma voz suave e calma vindo de Bella e se vira a encarando, antes pede que seu pai aguarde na linha.

-Oi docinho-ele vai à cama se senta e tirando alguns fios de cabelos do rosto de Bella.-Está se sentindo bem?

Ela nega.

-Daqui a pouco vai passar. Espera um pouco. -diz acariciando seus cabelos.

-Pai-volta a falar no telefone.

Bella abre os olhos surpresa e sorri lindamente pra Edward, que retribui.

-Eu ouvi uma voz feminina?Filho está namorando é?Precisa trazer até nos para conhecermos. Já estava na hora.

-Não pai... Hum... Não sei o que dizer. Um dia eu levo. -diz confuso.

-Que bom filhão. Sua mãe...

-Pai diz pra ela que depois eu falo com ela. Agora me responde uma coisa?

-Claro, fala.

-Quando uma pessoa esta com trinta graus e meio, eu devo dar algum remédio ou fazer alguma outra coisa?

-Ainda é estado febril, um banho é o ideal, se a febre aumentar ai sim você deve dar o antitérmico.

-ok.

-Você está bem?

-Sim. Pai, eu tenho que desligar, mas eu ligo daqui alguns minutos.

-Tudo bem, estaremos esperando, Tchau.

-Você ligou. -diz Bella sonolenta e mole.

-Sim. Agora levanta dessa cama e vai tomar um banho morno.

-A não, eu estou bem. - ela se enrola mais no cobertor.

-Docinho, você não está, toma um banho e depois você volta pra cama- diz acariciando seus fios castanhos.

-Ah não Eddi aqui está quentinho e eu estou com frio. -ele ria de seu jeito manhoso, mas vai até ela e tira o cobertor de seu corpo.

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-É só um banho. Você esta em estado febril, mas pode aumentar. Eu não Posso te dar banho...

-Apesar de querer muito. -pensa com seu lado pervertido.

-Toma um banho rápido. Entra deixa a água cair e sai. Vamos lá.

Bella resmunga, mais acaba indo para o banheiro, não sem antes colocar um bico enorme em sua face. Entra toma um banho super rápido e logo sai.

-Viu nem doeu!

-É porque não foi você, estava fria. -diz fazendo cara feia.

Edward apenas ri, ajuda-a a se cobrir. Coloca o termômetro em eu pulso, onde vê a cicatriz, faz um carinho ali, com a ponta do dedão. O termômetro apita e a febre só aumentou.

-Que merda, não abaixa. -pensa.

-É docinho, a chuva deu seu resultado. Toma esse comprimido.

Ele lhe entrega o comprimido e um copo de água, que toma sem reclamar, já sentindo a dor de cabeça lhe aporrinhar. Ela deita e Edward deita com ela até ela dormir.

Ele resolve ligar para seus pais. Eles conversam um longo tempo, tentando matar a saudade, até que Edward tem uma idéia.

-Mãe a baixinha está ai?

-Sim meu filho. Só o Emmett que ainda não chegou.

-O meu irmão aprendeu comigo. -ri lembrando-se das traquinagens que ensinou e fez com o irmão mais novo, em um ano. -Me deixa falar com ela?

-Essa hora? Ela vai ficar uma fera.

-Passa pra ela que eu amanso.

-Ok.

A mãe de Edward vai para o quarto de Alice e a acorda, passando o telefone pra ela em seguida.

-Alô- diz sonolenta.

-Anã como é que você está?

-Maninho que saudade e anã é sua...

-Olha a boca suja, vou lavar com sabão em - ri

-Faz me rir.

-Agora é sério anã... O perdão Alice- ele gargalha -já abriu sua loja de roupas?

-Não, papai não quer liberar a grana, estou juntando da mesada que eu ganho. Por quê?

-Tenho uma proposta pra te fazer.

Alice dá um pulo da cama e manda o sono para outro lugar. Ela conhece bem seu irmão, e sabe que quando ele quer abrir o bolso, ele abre de verdade.

-Ebá, fala- solta um grito assustando sua mãe.

-Olha eu vou ai te buscar, não grita e não fala pra ninguém,ok?-Alice fecha a boca prendendo o grito prestes a sair. -Você virá aqui pra casa e ficar algum tempo. Quando eu chegar ai, eu lhe conto o resto.

-Ah não me conta agora, sabe que eu sou curiosa.

-Não, vai ter que esperar...

-Seu malvado- faz um bico gigantesco.

-Eu vou pra ai depois de amanhã, mas você não sabe da melhor.

-O que fala logo!-Alice estava a ponto de ter um AVC por tamanha curiosidade.

-Tudo bem anã, eu vou adiantar um pouco as coisas pra você. Eu vou entrar com o dinheiro e você com as idéias e tudo mais.

-OMG!-Ela não resiste e grita pulando que nem uma pulga encima da cama. -Edward eu te amo você é o melhor irmão do mundo.

-Ah, deixa o Emmett ouvir isto!-Alice ri. -Então fica assim, depois você fica sabendo do resto. Tchau anã.

-Tchau e não, você não vai consegui me irritar.

Alice passa o telefone para sua mãe.

-O que você falou pra ela que a deixou tão feliz?

-Nada mãe, nada. Eu vou dormir agora, antes deixa falar com o pai?

-Sim claro, beijos filho e volte a ligar ok?Não se esqueça de sua família. Eu te amo.

-Sim, mãe-mesmo estando morto de saudade de sua mãe, ele não consegue devolver as palavras de carinho que recebeu.

-Fala filho.

-E se a febre voltar?

-Se voltar, você dá o antitérmico novamente, mas com duas horas de espaço entre cada comprimido ok?

-Certo. Pai boa noite.

-Vai lá filho. Estou muito feliz por ter ligado. Tchau.

-OK.

Edward desliga, e percebe que esta alegre, nem ele sabia que estava com tanta saudades de sua família

-Bella tinha razão. Família realmente faz falta. -pensa.

Ele se deita, não sem antes verificar a temperatura de Bella, que agora se normalizou. Deita-se a puxando para seus braços, que se aconchega em seu peito.