Quando Vlad era uma criança, a Páscoa tinha um sentido solene, reverente, quase triste. Ele passava a quaresma sem comer carne, a semana santa em jejum. A Páscoa era para ele quase como uma libertação: havia comida no dia seguinte.

Quando Vlad cresceu um pouco mais, a Páscoa era uma certeza de estar em casa. Não se guerreava em dias santos. Páscoa e Natal para os cristãos, o Ramadã para os mulçumanos.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Quando Vlad se tornou adulto, seis séculos após seu nascimento, achou que finalmente encararia a Páscoa como renascimento. Acabou ganhando ovos de chocolate, e voltou a ser criança.