Toda sua vida, ele viveu no escuro. Perdido na noite, impedido de dormir pelas lembranças não choradas de um seqüestro traumático, e depois pelas lembranças da guerra, até que não dormir se tornou um hábito. E mesmo durante o dia ele se sentia só na noite, afastado de seu Deus que morava no Sol.

Até que ela apareceu, tão bonita, tão doce, tão gentil. E seus cabelos iluminavam seus olhos, e seu sorriso era como os raios que lhe aqueciam o coração. Mas um dia aquela luz se apagou, sucumbindo ao frio do lago. E ele novamente ficou no escuro.

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