1977
Capítulo 30
Capítulo Bônus V
A Reunião
- Vocês já conseguiram destruir todas as horcruxes? – se surpreendeu Dedalus Diggle, deixando cair a cartola roxa nas mãos.
- Quase todas, Sr. Diggle. – observou Marlene, respeitosa – Faltam a cobra e o próprio Voldemort.
Harry, que nunca estivera numa reunião da Ordem antes, ficou surpreso com a animação dos presentes, e da agilidade com que as ideia fluíam naquele grupo secreto.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!- Dunga pode avaliar onde Ele está. – disse Sturgis Podmore, que vestia uma capa preta comprida.
- Acho que não será muito difícil para qualquer um de nós achar Voldemort. - comentou Benjy Fenwick. – É só seguir os rastros de morte dele.
- Bom, todos nós vamos procurar de qualquer modo. – concluiu Olho – Tonto, rabugento. – E, Potter? Seus pais sabem que está procurando por Ele?
- Não, Sr. Moody.
- Não me chame de Senhor, moleque. Não sou oficial.
- Desculpe. Mas, por favor, não fale para eles. Já tem problemas suficientes.
- Não vou dizer nada, garoto. Fique tranquilo.
- Avisamos se tivermos alguma outra notícia por Albus. – declarou Caradoc Dearborn, se levantando e saindo do lugar. Os outros o acompanharam, cumprimentando os garotos e aparatando.
Quando a reunião estava realmente acabada, James sorriu.
- Cara, essa foi uma das coisas mais legais que eu já fiz.
- Foi mesmo. – riu Regulus, e o grupo deixou a sala em direção ao castelo.
Naquela noite, James chamou os marotos para uma conversa no dormitório.
- Dessa vez, vai dar tudo certo, ok?
- Claro que vai, Prongs! – Peter disse animadamente. – Não tem como dar errado, você viu todos aqueles bruxos formados?
- É mesmo. – Sirius sorriu confiante – Eles confiam na gente de verdade.
- Só espero que tudo dê certo. – Desejou Remus.
- Eu só chamei vocês aqui para agradecer. – James começou, sorrindo. - Nada teria dado certo na minha vida sem vocês três, Sirius, Peter e Remus. E Harry... Acho que não preciso dizer que estou orgulhoso de você, cara.
- James... – Harry começou, um pouco constrangido. – Aquele dia na enfermaria... Você e a Lily...
- Ah, cale a boca, Novato. – Sirius revirou os olhos, impaciente – Ae, James, o que rolou?
James corou fortemente, e Harry também.
- Ah, vocês estavam...
- Não, a gente foi embora, mas a Lene contou que você e a Lily estavam no bem bom.
- Vocês dois perderam a... Sabe? – Remus ficou muito vermelho, e Harry pigarreou.
- Me dão licença? Não me interessa a vida íntima dos dois.
- Será que eles fizeram o Harry, é? – Peter riu, e Sirius soltou um uivo, caindo na gargalhada quando Harry saiu do círculo, indo se deitar muito envergonhado.
- Vai tomar banho Sirius! – gritou ele de sua cama, fechando as cortinas ao som da risada de Sirius.
Harry passou um bom tempo apenas contemplando o teto de sua cama, até conseguir cair num sono agitado.
Ele agora andava por um corredor familiar, onde uma porta fechada o esperava. Ansioso, ele abriu a porta, e se viu magicamente no numa sala , cuja lareira estava apagada. Era noite.
Subitamente, várias figuras encapuzadas apareceram, e se reuniram em volta de um vulto numa cadeira alta, que sibilou:
- Podem se sentar.
Todos puxaram as cadeiras solenemente, e Harry sentiu uma dor lacerante na cicatriz quando eles abaixaram os capuzes. Ele viu uma Bellatrix Lestrange mais nova, ainda com a beleza pré – Azkaban nas feições. Viu também Lucius Malfoy, sem o cabelo comprido.
- Todos sabem por que estão aqui. – começou Voldemort, se inclinando. A luz do luar entrou pela janela, iluminando seus traços desumanos. Nagini, a cobra gigantesca, subiu na mesa e repousou no braço da cadeira de seu mestre, que passou um dedo quase afetivamente na cabeça dela.
- Esses adolescentes acham que podem me destruir. Acho que um susto é bem – vindo, não?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!As risadas que seguiram a fala de Voldemort foram mais assustadoras do que toda a cena, fazendo Harry acordar subitamente, o suor frio escorrendo pela testa.
- Precisamos terminar isso logo. – ele disse para a escuridão, preocupado. – E então, vamos embora daqui.
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