Cap.05 – O duelo. Final // Final da Fic

-PS: Pode conter Spoiler -q

-O quê?? V-você...– eu disse enquanto olhava espantado. Pensei que eu iria ganhar aquela luta sem sentido de uma vez, mas estava totalmente enganado, ela estava apenas começando.

-Pensou que iria me acertar com essa estratégia ridícula? Hahahahaha.- disse ele rindo...

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Vou explicar o que aconteceu. Eu pensava que se atirasse nele estaria tudo acabado, mas eu estava errado, logo que apertei o gatilho mirando na cabeça dele, ele cortou a ponta do taco de beisebol, com o qual eu tinha defendido a katana dele e tentou arrancar minha mão fora, mas eu percebi nesse instante e tentei me afastar, mas mesmo assim ele acertou a MP5 com intenção de quebra-la, mas como era de um material muito duro como o Kohta tinha me avisado, ela voou por uns 50 metros para longe de mim.

-Ferrou- disse enquanto imaginava que minha sorte tinha me abandonado naquele dia. Pois naquele momento eu só tinha um taco cortado um pouco acima da metade e a bandana que o Kohta tinha me dado.

- Ei, por quanto tempo vai ficar parado? Se não vier até aqui me enfrentar, então eu vou.- falou enquanto corria em minha direção.

-Droga, o que eu faço agora?.- segurei o bastão com muita força, tentando prever o próximo ataque dele. Ele investiu contra mim com a katana em um corte que me surpreendeu, pelo tanto de força.

-Trác- Foi o som que surgiu quando ele cortou a metade do meu taco fora. Consegui desviar, mas perdi metade do meu taco, eu pensando que ele tentaria me cortar ao meio com a katana, tentei defender com o que tinha sobrado do taco, mas não foi bem assim... ao invés de me cortar, ele me deu um soco muito forte , tentei me defender com os braços, consegui, mas devo ter voado por uns 10 metros até me bater na parede da casa, que chegou a ficar rachada.

-argggh- Gemi de dor pelo impacto que minhas costas sofreram ao se chocar com tamanha força com a parede.

-É isso tudo que você tem? Inútil.

-Droga, seu miserávelllllll- Corri na direção dele, joguei o taco para longe, já que ele estava inutilizável. Pulei na direção dele enquanto investia um chute na cara dele com toda minha força.

-Você acha mesmo que esse tipo de ataque vai me acertar? Ele dizia enquanto segurava minha perna no ar. Ele me girou e me jogou longe, aonde me bati numa arvore, em algo que parecia um jardim.

-aaa, isso doeu, ei, pensando bem... não foi por aqui que minha arma veio parar?- Comecei a procura-lá totalmente desesperado, pois aquele poderia ser minha única chance restante. Percebi que ele estava correndo em minha direção, comecei a correr também pelo jardim. Até que eu tropecei em algo que me soou familiar, olhei para trás enquanto continuava correndo para ver no que eu tinha tropeçado... era ela! A MP5, mas tinha um problema... ele também tinha percebido que ela estava lá e eu tinha corrido para longe dela. Olhei nos olhos dele, ele olhou nos meus, e os dois juntos olharam para a MP5.

-aaaaaaa- Gritei enquanto corri em direção a arma, ele estava mais perto dela. Ele já ia tentar chuta-la para longe, ai eu pensei:

- Se eu não fizer isso, eu estou acabado.- Eu me joguei com tudo para tentar pegá-la... a peguei a tempo, e passei escorregando por baixo dele, que agora tinha ficado com um rosto enraivado.

Me afastei um pouco dele e me segurei com força a arma, para ter certeza que ela não sairia de perto de mim novamente.

-Parabéns, você conseguiu a arma, mas não fique tão empolgado com isso, isso não quer dizer nada.-Ele disse.

-Vamos ver se você vai continuar falando isso quando eu acabar com você.- Disse com um grande sorriso no rosto. Excitei ao tentar atacar ele, então lembrei... da bandana que o Kohta tinha me emprestado.

-Tomara que isso me dê realmente sorte.- Eu a amarrei a minha testa, mirei nele e comecei a correr.

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-Prepare-se.- Eu disse enquanto comecei a atirar contra ele, que em uma velocidade sobre-humana começou a desviar bala por bala. Nesse momento, eu pensei: “Se essa toca realmente der sorte, isso acaba agora.”

-Achei . – Enquanto ele desviava as balas, percebi que ele ficou muito concetrado nisso e acabou esquecendo que eu ia em direção a ele. Até que achei uma pequena e difícil chance de acertá-lo.

-Ahn?- Ele percebeu que eu estava muito perto dele.

-Agora não tem volta. – Dei um grande pulo a ponto de chegar por cima dele, que por acaso tem 2,50 Metros, parei de atirar... eu não tinha mais o taco para acertar nele, então, com toda força que tinha me sobrado naquele momento, eu investi com a MP5 no rosto dele.

-AAAAAAAAAAAAAAAAA, agora você está acabado.- Acertei no rosto dele, com tanta força que ele se bateu na árvore atrás dele e a rachou no meio.

-E-eu... consegui?!

-Takashi, Você está bem? – Disse a Saya, enquanto ela, todos meus amigos e os outros que estavam ali viam em nossa direção.

-Você conseguiu , Takashi.- Disse a Rei.

-É, eu acho que sim.

-Minha bandana realmente ajudou hein? –Disse o Kohta enquanto ria. Olhei para trás para ver o que havia acontecio com o pai da saya. Ele estava acordado, e encostado a uma árvore.

-Ei, garoto, você me surpreendeu, hein?

-he-he, agora posso escolher meu pedido, não é?

-hmm, sim pode. – disse ele.

-bem, então, a única coisa que eu quero é que você deixe a Saya ir conosco.

-O queee?-Ele disse já com os olhos arregalados

-Eu posso ou não?

-grrr, se ela quizer eu não vou impedir.- Ele revira o olhos.

-Então Saya, você vai ficar aqui, ou vai conosco?

-Ehh?! Bem, e-eu já estou aqui com minha família, por que iria com vocês?

-Porque? Porque somos AMIGOS, isso não é o bastante para você?

-Bem, eu...- Antes de ela terminar de falar, uma gritaria a interrompeu...

-Aaaaaa, o que é aquilo em cima do muro?- Olhei para lá, e vi algo que me fez lembrar do sonho que eu tive antes de ir para a luta. Isso mesmo, tinha um “deles” ali, algo que se parece com zumbis que passam em filmes de terror.

-É-é, o me-esmo que eu vi no meu sonho.- Ele pulou em minha direção e meio que por reflexo, eu mirei e atirei na cabeça dele.

-arf, arf, arf. – eu respirava fortemente enquanto olhava para ver se ele estava morto.

-Como ele apareceu aqui? – Disse o pai da Saya.

-Deve ter sido pelos tiros, ele deve ter ouvido e veio para cá.- Disse a Busujima-Senpai.Logo que ela acabou de falar, ouvimos vários gemidos vindo do portão. Todos olharam para lá, e não gostaram nem um pouco do que estavam vendo.

-aaaaaaaaa, socorro.- Disse um dos agregados da mansão e os outros todos desesperados, começaram a gritar também.

-hahaha, Saya, vá.

-O que?

-Vá com seus amigos... Fuja daqui.

-Ahn?! Mas, pai, e você? E a mamãe? Eu não vou de jeito nenhum!!!- Ela disse e logo após recebeu um tapa no rosto.

- Eu já falei para ir.-ele a abraçou... um longo e apertado abraço.

-Agora vá, nós vamos cuidar disso.

-Isso mesmo Saya, nós te amamos, não precisa se preocupar conosco- Disse a mãe da Saya que vinha andando.

-Mãe... Pai... e-e-e-u-eu, AMO VOCÊS!- Ela os abraçou mais uma vez enquanto chorava histericamente.

-Vamos... Saya, Rei, Kohta, Busujima – Senpai, Shizuka-sensei.

-Vamos! – disseram todos ao mesmo tempo.

-Ei, Takashi, é bom você cuidar bem da Saya, se não da próxima vez você não vai ter tanta sorte.

-Pode deixar comigo.- Entramos em um carro que tinha na garagem da mansão.

-Vamos, Shizuka-sensei, vamos embora.- Ela pisou no acelerador

-Xauuuu, mãe, pai !!!

-Xau, filha.- Disseram os dois.

Destruimos o portão com o carro, atropelamos vários “deles” e fomos embora dali. Que foi se enchendo cada vez mais “deles”, enquanto nós íamos embora para provavelmente nunca mais voltar...

FIM DA FIC

Espero que tenham gostado.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.