Malditos.

A noite cai e a lua liberta os noturnos.

Sangue. Rios de sangue.

Gritos. Pavor. Temor.

Daqueles que ousam cruzar a estrada quando o crepúsculo joga sua maldição.

Salta da árvore o vampiro. Em busca do sangue que pulsa nas veias humanas.

Ele para. Pensa. Lembra-se de quando não era assim. Quando não era uma fera. Besta. Monstro.

Cheirou o ar. Alimento. Não muito longe dali. Colocara armadilhas. Explodira a ponte.

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Farejou. Logo ali estava um adormecido. No mato. Pequeno. Uma criana adormecida.

O maldito olhou aquela pequena criatura. Seus olhos vermelhos brilharam. Um dia já fora daquele jeito.

Atacaria?Talvez não. Sua fome e sede diziam que sim, mas, por outro lado, seu coração tomara um rumo diferente.

Não. Morreria de sede. Lembrou-se de todo o sofrimento que as feras causavam.

Um barulho. Um graveto quebrado. Virou-se. Um disparo.

A lua iluminou a crua verdade. Prata.

Atingido. Seu peito sangrava. Caía. Impacto. Dor.

Talvez fosse melhor assim. Um a menos para fazer mal aos verdadeiros donos da Terra.

Morrera de forma justa. Esperava que os outros morressem tambm, devolvendo o que no era seu.

Dor. Não conseguiu mais. Fechou os olhos. Esperava que todos eles morressem também.

Malditos.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.