Acelerei mais, teria de ir para bem longe...Segui a estrada recta enquanto alguns raios de sol penetravam pelas árvores... Meti os meus óculos e preparei-me para tudo o que iria passar.

Teria uma nova vida...

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http://www.youtube.com/watch?v=mIhI23gBBPQ

POV Pipa

A estrada parecia não ter fim e parecia estar a conduzir há uma eternidade. Não sabia onde estava, mas de uma coisa eu tinha a certeza, estava bem longe de Forks.

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Fozzy a meu lado, apenas fitava a estrada infinita sem se mexer.´

Passava das 19h30 e decidi que estava na hora de pôr o meu plano em acção. Olhei para o velocímetro e reparei que estava conduzindo a mais de 200km/h. Não havia carros nenhuns na estrada e á volta apenas uma densa floresta fria era avistada.

Procurei por uma placa que me pudesse ajudar a saber onde me encontrava, mas não havia nada.

Comecei a abrandar até parar por completo. Fozzy olhou para mim confuso. Sai do carro e lhe abri a porta.

-Sai Fozzy. A partir daqui vamos a pé.-disse deixando-o na estrada e corri para o carro novamente.

Foz me olhou confuso e assustado, talvez pensado que iria embora sem ele.

Acelerei o carro deixando-o para trás com um olhar triste, desviei o olhar apenas me focando no que iria fazer.

A minha frente estava apenas árvores, foi nesse segundo que me surgiu uma ideia. Acelerei ainda mais fazendo o ponteiro subir para os 150 km /h.

Sentia a adrenalina correndo nas minhas veias.

Muito rapidamente virei o carro em direcção as árvores. Eu não me iria matar…Claro que não! Não agora, não a frente de Fozzy.

Quando o carro estava prestes a embater nas árvores, larguei o volante, abri a porta rapidamente e me atirei para fora do carro, rolando pelo chão, sentindo o meu corpo ralar e arranhar em contacto com o chão cheio de pedras.

Em dois segundos ouviu-se um estrondo, ainda no chão vi Foz correr na minha direcção e me saltar em cima, deixando escapar um gemido de dor. Foz lambeu todo o meu rosto feliz por não o ter abandonado.

Com dificuldade me levantei e olhei para o carro.

Este estava todo amolgado na parte da frente, e no motor estava largando fumo e com todos os airbags* de fora. O fumo virou uma pequena chama que deu a entender que iria explodir, tal como queria: Tudo sem rasto.

Todas as chances de me encontrarem acabaram naquele momento, desapareceram.

Uma pequena lágrima escorreu do meu olho enquanto andava para trás justamente com Fozzy.

Virei-me de costas para o carro e sem esperar mais corri, ouvindo Foz correr atrás de mim. Ao afastarmo-nos ouvimos uma explosão, por momentos olhei para trás e tudo o que vi foi chamas numa floresta fria e coberta de gelo.

(…)

Corríamos rapidamente, obviamente que Fozzy não corria tão rápido assim para me acompanhar. Deveria ter passado 30 minutos, que corríamos, o sol já não aparecia mais, apenas a lua era vista no alto do céu a brilhar intensamente.

A certa altura via-se gelo na floresta fria, o meu corpo reclamava de frio mas eu apenas ignorava. Enquanto corríamos senti um cheiro a mar…Quanto mais corríamos mais o cheiro ficava intenso.

Ao longe era possível ver um penhasco, parei nesse momento e Foz parou olhando para mim.

-Precisamos parar por agora. -disse lhe.- Também de comer, mas estou cansada…Será que poderias ir caçar alguma coisa Foz?-disse lhe ofegante e sentando-me no chão com alguns resíduos de gelo.

Ele olhou-me duvidoso mas assentiu e correu deixando-me sozinha.

Me levantei e andei até a ponta do penhasco…Séria agora o momento certo, sem ninguém para me impedir ou ver…

Cheguei a sua ponta e olhei para a paisagem, linda por sinal, a lua brilhava, ao olhar para baixo, não consegui ver nada. Mas ouvia-se o som das ondas a baterem fortemente contra as rochas, e o som do mar acalmava.

Iria morrer mas e dai? Iria ser melhor, não faria ninguém sofrer, o meu irmão iria poder viver feliz com a Céline sem problemas, Brian poder ficar com Leah . Depois o Cullens, a Nessie não teria que dividir mais a atenção com ninguém poderia viver feliz ao lado de Jacob. Papai poderia viver com Rosalie, sem alguém que apenas lhe trouxe problemas, todos poderiam viver descansados os lobos também. E Embry poderia arranjar alguém que amasse…Namorar, casar, ter filhos tal como queria…Alguém que lhe merece-se, que não fizesse sofrer, apenas sorrir, ser feliz… Eu apenas queria paz para todos fora de responsabilidades.

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Mas que porra estou eu a pensar? Eu estou a sofrer…Ainda quero o Embry com alguém? Só de imaginar, outra lhe beijando, abraçando, dormindo com ele e até fazendo amo…PAROU! Mas que raio ele te traiu, palerma…Vamos acabar logo com isto e deixar as coisas de lado…Pensei.

Cheguei-me ainda mais a ponta sentindo o vento me chicotear os cabelos e o corpo fazendo me arrepiar de frio…Olhei uma última vez para a lua, uma lágrima escorreu pelo meu olhos e caiu fundindo-se no mar, escuro e difícil de ver.

Não tinha medo da morte seria apenas a saída mais correcta poderia estar em paz feliz perto da minha mãe sem sofrimentos… Apenas rezava que fosse rápido e não lento e doloroso.

Respirei fundo e um cheiro amadeirado invadiu-me, fazendo-me lembrar de Embry. Ao olhar para a lua vi a minha mãe me olhando a sorrir como quem me chama sem esperar mais abri os braços levantando o pé para dar outro passo.

Ao longe ouvi passos, então apresei-me com medo de Fozzy chegar. Dos meus olhos caiam lágrimas, não as limpei deixei escorrer livremente. Levantei o outro pé e saltei .

Ao saltar ouvi um grito, mas apenas queria chegar o mais rápido lá em baixo para acabar rapidamente com isto…Até que…Uma mão agarrou o meu pulso com força machucando-o, logo despertei do transe e esperneei, para todos os lados me tentando libertar.

-ME LARGA! ME DEIXA!PORRA!-gritava me sacudindo, rapidamente senti-me como sendo puxada violentamente, fechei os olhos com força e impedi um grito de susto sair da minha boca.

Logo tudo parou. Abri os olhos lentamente sentido tudo rodar e voltar ao normal.

Eu estava a cinco metros da ponta do penhasco e o vento castigava minha pele, que tremia de frio. Senti alguém colocar uma capa nos meus ombros me tapando do frio.

Olhei para o estranho a minha frente, ele era lindo, pálido, cabelos escuros, olhos de uma cor difícil de identificar devido a pouca luz, era mais alto que eu e tinha um corpo atlético.

Ele me encarava surpreso e com admiração.

-O que você estava tentando fazer?-perguntou parecendo um pouco zangado.

-O que você acha?-perguntei sarcástica e massajando o pulso que se encontrava vermelho e ficaria roxo com certeza, mas o “estranho” pareceu não se importar.

-Não me agradece?-perguntou abismado da maneira com que eu o olhava. -Eu salvei você!

Ahhh qual é eu estava tentando me matar, ele queria que tivesse comemorando? Óbvio que não!

-E quem disse que pedi para ser salva?-disse pondo as mãos na cintura. Ele me olhou de forma engraçada.

-Você é uma ingrata, tão nova e querendo-se matar…Por bobagens.-acrescentou.

-Você não sabe de nada da minha vida, faço o que quiser…Eu sou dou problemas por tanto aconselho a você a se afastar de mim. -disse com raiva e batendo o dedo em seu peito, enquanto lágrimas escorriam livremente por minha cara. Ele passou os dedos carinhosamente, limpando às minhas lágrimas. Eu prendi o choro. Não iria chorar a frente de um estranho.

-Hey!-ele chamou levantando meu queixo para lhe olhar. -Não fica assim…Eu sou Alec Volturi.-ele disse olhando atentamente para mim. Volturi esse nome não me era estranho…

http://jane.volturi.zip.net/images/alec-volturi2320x480.jpg

-Philipa Mallen Culle…-não terminei a minha frase, pois agora era só Philipa Mallen.

-Cullen?-ele disse mais para ele do que para mim. Enquanto o encarava….

Volturi…Volturi…AH! Era aquele clã malvado que queria matar a Nessie. Mesmo sem reparar comecei a andar para trás.

-Não tenha medo…Não lhe faço mal. -ele disse olhando para mim com uma cara de dor. Eu relaxei mas não me aproximei. -Afinal sempre era verdade Philipa Cullen filha de Emmett e tem poderes extraordinários.

-C-como você sabe isso?-perguntei gaguejando.

-São os boatos correm por ai.-Ele disse e de repente olhou para mim. –Aro iria adorar vê-la…Com tantos dons…Iria ser mais uma jóia Volturi…-Avançou enquanto eu ficava no lugar.-Que me diz? Vêm?-perguntou-me esticando a mão.

*AirBags-> "Airbag, também conhecido por bolsa de ar ou almofada de ar[1], é um componente de segurança dos carros, que pode ser usado em algumas máquinas industriais e em robôs de pesquisa, que funciona de forma simples: quando o carro sofre um grande impacto, vários sensores dispostos em partes estratégicas do veículo (frontal, traseiro, lateral direito, lateral esquerdo, atrás dos bancos do passageiro e motorista, tipo cortina no forro interno da cabina) são acionados emitindo sinais para uma unidade de controle que por sua vez checa qual sensor foi atingido e assim aciona o airbag mais adequado." -Retirado da Wikipédia.