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Chapter 22. SUCKER! [Part 2]
Não sei o que deu em mim.
Será que era a vodka?
Porra, eu nem era tão fraco assim.
Mas talvez fosse cara de pau mesmo.
-Por que..Cê ta me olhando assim? – foi a pergunta dele, depois de um bom tempo sem quebrarmos o contato visual.
Não respondi de imediato, apenas mantive o olhar sobre ele, com um sorriso fino nos lábios.
-Oras...Eu já disse...Porque você ta bonito. – sorri mais abertamente.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Ele riu divertido, corado, dando mais um gole na vodka e um trago no cigarro.
-Você não presta, Takashima.
-Isso é um elogio comparado às coisas que já ouvi, Matsumoto-chan. – ri divertido, acendendo outro cigarro.
Ele sorriu diferente...Diria até...Maldoso.
Porra, o Ruki bêbado me assustava as vezes.
-Aqui ta um saco, nee, Uruha! Vamos para uma danceteria, pelamor! – ele riu divertido, dando uma última tragada no cigarro e o amassando no cinzeiro.
-Ruki, você está em condições de - -
-Bah! Não enche, Uruha! Quero comemorar o emprego novooo!! – ele sorriu...Um lindo sorriso, e se levantou, sacando um dinheiro da carteira para pagar a sua parte da bebedeira.
Sorri e dei de ombros, juntando seu dinheiro com o meu e pagando a conta, saindo logo atrás do pequeno, tragando meu cigarro.
Fomos caminhando sorridentes pelas ruas movimentadas de Shinjuku.
Mesmo àquela hora da noite, o lugar era um inferninho.
Optamos por uma danceteria que parecia ser bem interessante, devido a fila que se dava para adentrar o lugar.
Ele sorriu e me puxou pro fim da fila.
Ele estava muito sorridente, rindo a toda hora, corado.
-Nee, Uruha, será que vai demorar? – ele disse suspirando, se escorando em mim.
-Sei lá, chibi. Reze para que não. – sorriu, afagando os cabelos louros do pequeno.
Ficamos em silêncio por um tempo.
Ruki se sentia escorado num puff usando meu ombro de apoio, não era possível.
-Hey! Uruha, é você?! – ouvi uma voz grave me chamar, meu inseguro.
O chibi levantou o rosto e eu me virei.
-Hai, sou eu, sim...Quem...--?
-Sou eu! O Tora! Lembra? Do colégio? – o moreno sorriu.
Senti o chibi tremer e se apegar a minha jaqueta.
-Caralho! É tu mesmo? – disse incrédulo.
-Claroo! Sou o gerente daqui! – ele disse sorridente. – Querem entrar?
Puxa, será que o chibi rezou tão rápido assim?
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Tora nos deixou na pista de dança e depois saiu, indo cumprir com seus deveres.
Acho que ele nem reconheceu o chibi, de tanto que o pequeno se escondeu atrás de mim.
-E-ele já foi? – o chibi disse junto a minha orelha, para que eu conseguisse ouvir (o som do lugar estava muito alto).
-Cê ainda tem medo dele? – ri, abraçando o Ruki.
-Ah, meu...Não foi você que apanhou dois anos seguidos dele. – ele bufou e se soltou do abraço, fazendo um bico.
Ri divertido e o puxei pra dançar.
Não foi muito difícil fazer o chibi se soltar, já que não havia mais sangue em suas veias e sim, vodka.
Ele sorria e dançava.
Por deus, e como ele dançava.
Se eu tivesse um pouco menos de autocontrole, provavelmente, eu já o teria jogado num canto da danceteria... E como diria o Aoi, teria “dado um créu” nele.
Mas essa expressão é muito escrota.
Sorri quando ele voltou do bar, segurando dois copos de... Absinto.
Ou o chibi entraria em coma alcoólico, ou ele faria uma merda muito grande essa noite.
...
...É claro que como vocês conhecem o Taka, ele preferiu a segunda opção, certo?
Já devia ser umas 3 da matina quando ele voltou com outro copo de ‘caipirinha’.
Porra, eu nem sabia que isso era feito aqui no Japão.
Depois de litros de vodka, dois copos de absinto e um de caipirinha, ele ainda não estava satisfeito?
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...Bem, se tivesse, teria dado um fim no coitado essa noite.
Suspirei, cansado.
Estava ensopado de suor, mesmo havendo deixado a jaqueta no guarda-volumes e o lugar ter ar-condicionado.
-Chibi, tenho que ir ao banheiro! – disse quase aos berros, vendo o pequeno sorrir e acenar com a cabeça.
Caminhei entre a multidão, achando logo a entrada do banheiro, que por mero acaso do destino, estava cheio.
Bosta.
Suspirei e me apoiei na pia, lavando o rosto, tentando amenizar o calor que eu sentia.
Me olhei no espelho e suspirei, passando as mãos molhadas pelo cabelo alinhado.
Logo começou a tocar uma música mais animada, fazendo com que todo mundo que estivesse no banheiro debandasse só para poder dançar.
Eu ri com a situação. Nunca tinha visto nada igual.
Fechei os olhos e voltei a molhar as mãos, passando-as pela minha nuca.
Antes que eu pudesse abrir os olhos, senti mãozinhas tamparem minha vista.
-Adivinha quem é! – ouvi sua voz próxima ao meu ouvido, me fazendo arrepiar.
Me virei sorrindo, dando de cara com um Ruki sorridente, me fitando.
-Que foi, chibi, quer tirar a água do joelho, também? – sorri, secando as mãos na calça.
-Iie. – ele sorriu inocente, continuando a me fitar.
Sorri de volta.
Com o tempo meu sorriso foi cansando, mas aparentemente o dele não.
O cheiro de bebida se misturava com o perfume que ele usava, me deixando entorpecido.
Não porque o cheiro era ruim, mas sim porque aquilo me soava extremamente sexy.
-Peraí, Ru-chan. – sorri e me desvencilhei daquele olhar intenso que o chibi me direcionava, caminhando até uma das cabines.
Entrei na cabine, pronto para fechar a porta, quando algo...Ou alguém, a segurou, travando o movimento.
Direcionei meu olhar a porta entreaberta.
Um sorriso felino se formou no rosto do pequeno.
Então, leitores, como eu disse, ou chibi entraria em coma alcoólico ou faria uma grande merda.
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