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Chapter. 19 Want to play?
Abri os olhos lentamente.
Acho que já era de manhã.
Bocejei sonolento e me virei na cama.
Sorri sozinho quando senti a mão do Reita entrelaçada com a minha.
Virei o rosto e fiquei observando-o dormir.
Ele dormia tão tranqüilo e...
...E estava sem a faixa cobrindo o nariz!
Como ele era fofo!
Não posso dizer que ele era lindo, mas ainda sim era fofo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Ri baixinho e me sentei na cama, soltando nossas mãos.
Ele resmungou.
Até achei que ele tivesse acordado, mas foi só reflexo.
Cocei a cabeça e continuei olhando.
Sorri travesso e joguei os travesseiros que nos separava no chão.
Voltei a me deitar ao seu lado e me agarrei a ele, o abraçando forte.
Acho que por reflexo, ele levou o braço até minha cintura, me abraçando como fazia com o travesseiro.
Sorri e colei minha testa na dele, enquanto o observava calmamente.
Todo meu sono havia ido embora, então, nada melhor do que ficar olhando pro Rei-chan.
Ele soltou um resmungo, abrindo os olhos lentamente e bocejando.
Ele arregalou os olhos quando me viu tão perto e corou.
Eu ri gostoso e o abracei mais.
-Você fica tão fofo dormindo...
-Então eu sou feio acordado? – ele fez bico.
Eu ri.
Muito.
Rolei na cama.
Fiquei deitado de barriga pra cima, recuperando o fôlego.
Ele sorriu sem jeito e ficou me olhando.
Me virei e fiquei retribuindo o olhar.
Ele ainda não tinha perdido a timidez.
Sorri maroto e decidi provoca-lo.
O chamei com a mão, acenando, e fiz uma cara travessa, piscando pra ele.
Ele corou violentamente.
Riu um pouco e apontou o dedo para si mesmo, como se perguntando se realmente o chamado era com ele.
Ri gostoso.
Ele ficou mais corado e ficou mais sem jeito.
-É com você mesmo, seu bobo.
Ah, seria divertido dar uma chance pro Rei-chan.
Ele era tão legal comigo.
E eu deveria ir em frente com a vida, nee?
Ele ficou meio indeciso.
Ele não sabia se ficava no lugar ou se vinha para perto de mim.
Ri mais e fui pra cima dele, montando em sua barriga.
-Larga de ser tímido, Rei-chan! – ri, me abaixando e dando um beijinho na ponta do nariz dele.
-Ahh!! Esqueci de pôr a faixa!! –ele fez um cara...de surpresa. Estava disfarçando a timidez com aquele assunto.
-Quem disse que você vai pôr? – ri divertido e achei a faixa no criado-mudo ao lado de sua cama.
A peguei antes do Aki e a enfiei dentro da minha cueca samba-canção.
Ele seguiu a faixa com o olhar, até ela sumir atrás do pano que envolvia minha cintura.
O vi engolir seco e corar, mas do que antes.
-T-taka-chan...
-Diga.
-M-minha faixa, onegai.
-...Hm, que faixa? – fiz cara de desentendido.
-A que..Você enfiou...Na cueca.. – ele engoliu seco de novo.
Cara, como era divertido vê-lo daquele jeito.
-Ah, ta! – sorri inocente. – Vem pegar, ué.
-P-pegar o q-quê? – ele disse assustado, engasgando.
Não agüentei e comecei a rolar, literalmente, de tanto rir, indo parar do outro lado da cama.
Ele se sentou na cama, provavelmente muito fodido comigo.
-T-tá com fome, chibi? – ele disse com a voz trêmula, acho que tentando se controlar.
-Iie. – pulei nas costas dele. – Já vai levantar? Por quê? – sorri.
O ouvi engolir seco de novo.
Puxa, toda aquela timidez não fazia bem a ele.
-Ah...Sei lá.. – ele virou o rosto para o lado, tentando me olhar.
Há! Minha chance!
Tasquei um beijo nele.
Tudo bem que a posição não era das melhores, mas deu pra saborear a boca dele.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Só interrompi o beijo porque tocaram a campainha.
Ele me olhava meio assustado, confuso talvez.
-Eu atendo!
Corri, pulando da cama e indo atender a porta.
-Haai – KAI!!
Pulei no moreno que gritou feliz, me retribuindo o abraço.
-Poxa, Taka! Nem imaginei que tu viriaaa!!!
-AAAhhh!! Me abraça, me abraça! – eu não sabia porque estava agindo daquela forma, mas eu estava morrendo de saudades do Kai-chan.
Ele riu, exibindo as covinhas, voltando a me abraçar.
Depois de um tempo, nos separamos.
-Ru-chan?
-Oi?
-Por que...A faixa do Reita-san está dentro da sua cueca?
Eu pisquei, olhando para baixo.
Ah sim, eu esqueci que por a ponta da faixa que estava de fora para dentro da cueca.
Ri sem graça.
-Longa história.
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