Viewfinder

Chapter 9. My life in Tokyo


Ah, o chibi se foi.

To sozinho.

Pais discutindo na sala.

Filho idiota mexendo no pc.

Um garoto do colégio havia me mandado um email.

Um tal de Shiroyama Yuu, sei lá.

Acho que conheço ele.

Até que ele é legal. Ele é engraçado pacas...Talvez nem seja proposital, já que ele é meio lesado.

Depois de uns dois dias da ida do Ruki, ele entrou no MSN e ficamos conversando a noite toda.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Pelo menos a noite toda aqui no Japão, sei lá como funciona o fuso horário da Inglaterra.

Combinamos que não importava o tempo que um ficaria longe do outro, nunca nos esqueceríamos.

Bem, espero que ele cumpra com a promessa e não se esqueça depois de conhecer uma galega.

Após alguns meses conversando pelo telefone com o Shiroyama, decidi sair com ele.

Cara, se ele parecia lesado na internet, pessoalmente era mais.

Eu me mijei de rir com as palhaçadas dele.

Mas o melhor foi sair a Coca Cola pelo nariz.

Deve ter doído.

Até que ele foi cavalheiro.

Me acompanhou até em casa.

E como a carne é mais fraca, acabei ficando com ele.

O piercing que ele tinha no lábio incomodou no começo, mas depois ficou ótimo.

Nos despedimos e eu entrei em casa com a consciência começando a pesar.

Mas sabe...Poxa, o Takanori ta quase do outro lado do mundo.

Foda-se, ele não viu e nem vai saber de nada.

Foi pensando assim que eu continuei saindo com o Aoi.

Pensando assim que fui pra cama com ele.

Acho que...Se eu não pensasse assim, eu não deixaria aquela boca macia me beijar tantas vezes e me fazer gemer repetidas e incontáveis noites seguidas.

Os toques dele me fizeram esquecer do Takanori.

Eu só me lembrava do pequeno quando ele ligava, ou quando chegava algum postal.

A culpa me corroia.

Eu não deveria enganar ele.

Mas ele não podia achar que eu iria me manter fiel a um cara que está a quilômetros longe de mim, certo?

Mas...Pra compensar a dor da culpa, o prazer que o Aoi me oferecia me tranqüilizava.

Meu deus, quero me livrar disso.