Eu Sei que é pra Sempre

Capítulo 12 – Imprinting; Proteger Alguém


Rosnei novamente, dando passos para chegar até ela. Seu olhar estava fixo na mulher que tirava foto do alce com a galhada grande. Como uma assassina...

Corri assim que vi que ela se preparava para pular, fazendo nossos corpos se chocarem no ar e provocarem um imenso barulho. O alce correu e a mulher procurava com medo de onde vinha o barulho. Eu estava encima de Nessie, agüentando os socos frenéticos que ela me dava para sair debaixo de mim. "Desvende seu olhar para chegar ao coração." Em todos os sentidos.

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Por isso me transformei não me importando se alguém pegasse um garoto nu encima de uma menina à beira da loucura. Provavelmente pensariam que eu estava cometendo algum crime contra ela e correriam para avisar o guarda local, mas há esta altura já estaríamos longe.

Agarrei seus pulsos com minhas mãos, lutando contra a força que ela aplicava. Ela urrava de sede também, com seus olhos ainda fixos na mulher assustada.

- Ness! Ness, me escuta. Você não é uma assassina! Você... Droga Nessie, pára de me bater! Caramba se controla, você é capaz disso e eu sei! Você não é um monstro, meu amor. Olha pra mim, Ness. - seus gritos se transformaram rapidamente em soluços e ela parou de me bater, dirigindo seus olhos mortais para mim.

Desvende seu olhar...

- Isso, olha pra mim. - ela chorava, os olhos negros marejados de culpa, de terror. Eu beijei suas mãos e as coloquei sob meu peito.

- Não se assusta, Ness. Você não é assim, você não é um monstro. Você se controlou, não ia matar aquela humana...

- Na-não Jake, eu ia... Eu ia matar ela... Por um momento tu-tudo o que eu mais queria era matar... - dizia ela, chorando incessavelmente. Seus olhos continuavam com medo, sentindo culpa.

- Amor, me escuta - disse, pegando mais forte suas mãos trêmulas. - Você não precisa ter medo, tá? Ness, isso faz parte de você por fora, só isso. O quê você tem e pensa por dentro é que te faz ser o que você é, e eu te amo muito por isso.

... Para chegar ao coração.

Mesmo chorando, ela agarrou minha nuca e me puxou mais para si, beijando-me com urgência, para deixar de sentir o gosto amargo das lágrimas que ela mesma tinha causado.

- Você. Sempre é você, Ja-jake. É você quem faz de mim s-ser o que eu sou. - eu a olhei com paixão, beijando sua boca mais uma vez para sair de cima dela.

- Pra sempre Renesmee, você e eu. - mesmo que fosse brusco e estranho, puxei uma Renesmee meio tonta por se levantar depressa para junto de mim, colando nossas testas com força. Ela suspirou fundo, se livrando de mim.

- Vem, vamos para casa. Chega de apostas por hoje.

Apesar de estar nu, parecia que ela não tinha consciência disso, pois ainda estava abalada por tudo o que havia passado mais cedo, mas mesmo assim, carreguei-a nas minhas costas e fomos correndo para a casa dela como costumávamos fazer antes. Sentia cada pedaço de alegria sua invadir o meu ser e me completar de uma forma tão intensa que chegava a doer.

Chegamos à casa dos Cullen em poucos instantes. Eu a deixei sair de cima de mim e a abracei instantaneamente.

- Tá tudo bem agora, tudo bem, ok? - disse, acalmando ela enquanto afagava seus cachos.

Nessie se afastou um pouco de mim, limpando desajeitadamente as lágrimas de seu rosto. Levantei-o pelo queixo e beijei levemente seus lábios.- Eu quero você. - sussurrou ela, de olhos fechados ainda. Beijei a ponta do seu nariz com carinho, fazendo com que ela apenas risse.

- Jacob, é sério. Eu quero você.

- Eu sou seu, Ness. - disse, colando nossas testas para olhar em seus olhos hipnotizantes. Ela levou sua mão até minha bochecha e fechou seus olhos.

Havia um quarto limpo, arejado e praticamente saído de um conto de fadas. Eu trazia Ness no colo e a colocava na cama cuidadosamente, olhando em seus olhos o tempo todo. E então, ela me pegava com os dois braços e me puxava para si, em um beijo intenso e...

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Ela retirou sua mão com um sorriso nos lábios. Não havia mais vergonha para ela, pois esse deveria ser seu maior desejo e suponho que sempre fora. Eu fiquei surpreso, pois fazia tempo que ela não usava seu poder.

- Abdicando da fala, hm? - ela abriu mais seu lindo sorriso e voltou seus olhos para o chão. Sua cara denunciava; ela precisava de uma resposta.

- Quer mesmo isso?

- Você me prometeu. - agora seu sorriso era malicioso, porque ela sabia que me tinha em suas mãos.

- Promessa de Alfa... Coisa séria.

Ela assentiu com um sorriso nos lábios, esperando por algo.

- Seus pais?

- No chalé.

- Seus avós?

- Caçando e depois vão sair com os outros.

- Todos eles vão estar fora? - perguntei, mais surpreso do que devia. Ela sorriu para mim, como se de fato pudesse ler meus pensamentos.

- Eles concordaram com o meu plano, Jake. Todos sabem que estamos prontos para isso, agora que já sei de tudo.

- Sem escapatórias? - perguntei, fingindo apreensão. Ela riu comigo e deu um tapa fraco em meu ombro.

- Então vamos, baby... - brinquei, pegando ela em meus braços sem o menor esforço, a fazendo ela explodir em gargalhadas.