01 de julho, Quando Tudo Começou a Mudar

Proposta, casais e problemas


Percy POV

No outro dia, fiquei pensando em como pediria Annabeth em namoro, assim, oficialmente.

Porém uma coisa não saia da minha cabeça, e estava me impedindo de pensar em qualquer outra. A proposta da Rússia. Lembro de quando meu pai a fez.

Flashback ON

— Percy, eu queria falar com você. - diz Poseidon.

Estranhei ele ter vindo ao internato para falar comigo. Fomos ao refeitório e nos sentamos lá para conversar.

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— Eu estava pensando em fazer uma proposta para você. - disse.

— Que tipo de proposta? - pergunto confuso.

— Ir à Rússia. Quando você fizer 18 anos, eu tenho empresas lá, e você pode fazer uma faculdade muito boa e viver lá, e administrar os negócios, mas antes você teria que ter a consciência de que uma vez lá, você não vai voltar. - diz sério.

— Por que não?

— Você vai precisar da nacionalidade lá, o visto não durara para sempre. Sendo assim terá que prestar serviço militar por um ano e se estabilizar, emprego, estudos e se possível uma família.

— Serviço militar?

— Sim, no exercito russo. É por apenas um ano, e também um dos meios mais fáceis de se conseguir o visto.

— Mesmo assim.

— Pense na proposta. Você poderia assumir uma das empresas, fazer faculdade, morar lá e ajudar sua mãe financeiramente, poderia até formar uma família lá.

— E nunca mais voltar. - digo mais para mim mesmo, nunca mais voltaria.

— Basicamente isso.Você poderia vir a passeio, mas nunca por muito tempo.

— Vou pensar. - digo.

— Pense bem, a proposta é para quando acabar o colégio, ainda falta o segundo e o terceiro, porém eu preciso da resposta até maio.

Ele saiu do refeitório me deixando sozinho, ou melhor, com a proposta.

Flashback OFF

Ele me fez ela na última semana de aula, antes das férias. Passei as férias inteira pensando, mas é uma decisão muito importante, e agora ainda tem a Annabeth.

Decido ir dar um passeio e arejar a cabeça, o que eu não esperava era encontrar...

Rachel POV

Acordo com uma dor de cabeça mediana, sou mais nova que a maioria dos que estavam presentes na festa. Ou seja, a bebê.

Continuo deitada de olhos fechados repassando a noite.

Flashback ON

Tyson me deixou para ficar com a Ella, não éramos amigas, na verdade, nem nos conhecíamos.

Fiquei conversando com uns amigos que apareciam e brincando com outros, nunca estava sozinha, até a hora em que começaram as músicas lentas e meus amigos foram dançar. Não importa com quem, ou se era apenas para brincar como os dois meninos que fingiam ser um casal que estava ali próximo, eles tinham alguém. Já eu não.

Decidi ir me sentar, depois de um tempo vejo Luke, o aluno novo procurar um lugar para sentar, e ele escolhe justamente a mesma mesa que eu. Estavam todas vazias, e ele decide se sentar justamente com a forever alone aqui.

— Tem alguém aqui? - pergunta apontando para a cadeira ao meu lado.

Aceno que não com a cabeça e ele se senta.

— Você é a Rachel né? - pergunta.

— Sim.

— Eu ainda não sei o nome de todo mundo. - diz deitando a cabeça na mesa e olhando para mim.

— Depois de um tempo você grava. - digo. - Me tire uma dúvida, por que está aqui? Nessa mesa?

— Fui abandonado. - diz. - Annabeth veio correndo e puxou a Thalia, e o resto do povo está dançando.

— Entendo.

— Ei, você quer dançar? - pergunta do nada.

— O quê?

— Vem. - diz levantando e me puxando. - Vamos dançar.

Ele me puxa até a pista de dança, coloca as mãos na minha cintura e começamos a dançar a música lenta que tocava.

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***

— Obrigada por me fazer companhia. - diz depois do baile enquanto me acompanhava até o dormitório.

— Não foi nada. Afinal de contas, eu também devo agradecer a companhia. - digo.

— Foi bom conhecer você. - diz. - Até qualquer hora.

Ele vem me dar tchau, porém eu sou muito desligada e estava com sono, então acabado virando o rosto e o que era para se tornar um beijo na bochecha se tornou um selinho que foi aumentando.

— Desculpa. - diz ao nos separarmos. - Não devia ter feito isso, quer dizer... é que...

— Tudo bem. - digo, e sem perceber fomos nos aproximando até estarmos novamente com nossas bocas seladas.

— Boa Noite. - digo quando nos separamos e sem ao menos esperar sua resposta entro no quarto e me jogo na cama com um sorriso bobo no rosto.

Flashback OFF

Annabeth POV

Acordo feliz no outro dia, afinal de contas havia me acertado com Percy na noite passada e curtido o baile, estava tudo indo bem.

Pelo menos foi o que eu achei, até que batem na porta do quarto.

— Pode entrar. - digo.

Apenas Thalia ainda dormia, Silena estava arrumando o guarda-roupa e Piper sentada lendo um livro de contos Cherokee.

— Filha, precisamos falar com você.

— Quem precisamos? - pergunto a Athena.

— Eu e seu pai. - ela abre mais um pouco da porta e o vejo lá, parado do outro lado do corredor.

— Pai! - o abraço forte e ele retribui tão forte quanto. - O que o senhor faz aqui?

— Temos alguns assuntos pendentes filha. Eu, você e sua mãe. Vem almoçar conosco que poderemos conversar melhor.

— Ok, só vou me trocar.

Entro no dormitório e encosto a porta, os deixando no coredor.

— O que foi Annie? - pergunta Piper.

— Meu pai está ai. - digo. - Ele e Athena querem que almocemos juntos, para resolver algumas coisas. Eu volto até as 15:00 caso alguém pergunte.

— Caso o Percy pergunte. - corrige Silena.

— Isso mesmo.

Me troco e vou com eles até um restaurante perto do Central Park.

— Filha, nós temos que resolver uma coisa muito importante, e para evitar mais discussões e confusões, decidimos que você quem vai decidir. - diz meu pai.

— Decidir o quê?

— Precisamos que você...

Reyna POV

Estava com Will na sala, estávamos em um silencio confortável, sentados no sofá com os pés em cima do mesmo e seu braço por cima do meu ombro, me fazendo encostar a cabeça em seu peito.

— Sabe, eu não gostaria de estar em uma dessas revistas. - diz Will.

— Por que não? - pergunto.

— Essas pessoas não podem fazer nada. Elas não tem privacidade, elas são julgadas diariamente. Prefiro ficar com a minha vida para mim.

— Eu não sei. Acho que gostaria dos outros falando de mim, gostando de mim. - digo.

— Por quê? - pergunta.

— Ninguém gosta de mim, Will. Todos querem algo. - digo.

— Eu gosto. - diz.

— Você é meu amigo, não vale. É um dos únicos ainda. - digo sorrindo.

— Sou seu amigo porque você quer. - diz.

Meu sorriso se desfaz e me viro para ele.

— Por quê? Não gosta de mim.

— É justamente por gostar de você. Sabe Reyna, para uma menina inteligente que você finge não ser, você é bem bobinha as vezes.

— Eu não sou boba.

—É sim.

— Não sou, não sei do quê está falando.

— Sabe muito bem. Eu já joguei indiretas demais e tenho certeza de que você notou.

— Eu tenho medo, ok? Eu tenho medo do meu único amigo não me querer mais se avançarmos a nossa relação. - digo.

— Eu nunca vou te deixar. E outra, como saberia se nunca tentou? - pergunta.

— Eu tenho muito a perder se tentar. - digo com os olhos cheio de lágrimas.

— Eu te garanto que só tem a ganhar. - e então ele me beijou.